Na última semana comemorou-se a Semana Mundial do Aleitamento Materno, evento criado pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno para informar sobre como a amamentação está ligada à boa nutrição, segurança alimentar e redução da pobreza.
O que muita gente não sabe é que a mulher que amamenta e que produz um excedente de leite pode doar o alimento para um banco de leite. Ele será processado e encaminhado para bebês prematuros e de baixo peso internados em UTIs nos hospitais da cidade.
Em junho produzi uma série de três matérias para o Estadão falando sobre a importância de doar leite, esclarecendo mitos e explicando o passo a passo da doação:
Campanha estimula doação de leite materno
7 mitos sobre a doação de leite
Doação de leite materno: passo a passo
O leite materno doado é a primeira opção para os bebês na UTI quando as próprias mães não podem amamentá-los por algum motivo. Por ser leite da espécie humana, ele é mais adequado do que as fórmulas baseadas em leite de vaca, que podem favorecer alergias. O leite humano também é rico em anticorpos. Ou seja, o bebê que recebe esse alimento durante sua internação está mais protegido de infecções, se recupera e ganha alta mais rapidamente do que os que não recebem. Leia mais aqui.
Algumas mães têm receio de que, se doarem, vai faltar leite para o próprio filho. Isso é um mito, já que o organismo regula a produção de leite conforme a demanda. Conheça outros mitos sobre doação de leite aqui.
Doar leite materno não é difícil. O primeiro passo é ligar para um banco de leite. A potencial doadora vai receber as primeiras orientações e vai receber uma visita de membros da equipe do banco, que vão explicar todo o procedimento. Basta cuidar da higiene, encontrar um lugar calmo para extrair o leite e armazená-lo de maneira correta. Clique aqui para ver o passo a passo completo.
Foto: keatssycamore